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Abertura da casa: 18h30

Adriana Calcanhotto iniciou a trajetória artística em meados dos anos 1980, com apresentações em bares e casas noturnas de sua cidade natal, Porto Alegre, no sul do Brasil. Após uma sequência de temporadas bem-sucedidas no circuito vanguardista de São Paulo, foi convidada para cantar no Rio de Janeiro em fevereiro de 1989. A boa repercussão da crítica levou ao primeiro disco, “Enguiço” (1990), que trazia parte do repertório dos shows que a revelaram e lhe rendeu o Prêmio Sharp de Revelação Feminina .

O álbum seguinte, “Senhas” (1992), foi o primeiro concebido e produzido totalmente pela cantora e incluía uma leva de composições próprias, como “Mentiras” e “Esquadros”, sucessos radiofônicos que até hoje perduram nos pedidos de bis em seus shows.

Outra canção desta lista é “Metade”, presente em seu trabalho de estúdio posterior, “A Fábrica do Poema” (1994), que foi considerado pela imprensa “o disco do ano”, em que estabeleceu parcerias com poetas e compositores como Waly Salomão (1943 – 2003), Péricles Cavalcanti, Cid Campos e Arnaldo Antunes.

“Maritmo”, gravado em 1998, é primeiro título de sua discografia com referências explícitas ao mar, que também vão aparecer em “Maré” (2008) e “Olhos de Onda” (2014). Um dueto com Dorival Caymmi (1914 – 2008) em “Quem Vem Pra Beira do Mar”, a regravação de “Mais Feliz” (Dé, Bebel e Cazuza) e o hit “Vambora” foram alguns dos destaques. Ainda neste trabalho e no show decorrente, a cantora sublinha a forte ligação com as artes visuais, com citações à obra de Helio Oiticica em “Parangolé Pamplona”. Caetano Veloso, outra inspiração tropicalista, foi homenageado em “Vamos Comer Caetano” em arranjo composto somente de samples de diversas gravações do artista.

Dois anos antes, teve as músicas “Uns Versos” e “Âmbar” gravadas por Maria Bethânia em álbum batizado pela segunda canção. Depois disso, foi interpretada por artistas como Gal Costa, Ney Matogrosso, Marisa Monte, Simone, Belchior, Los Hermanos, Teresa Cristina, Leila Pinheiro e Ed Motta.

Em seu primeiro disco ao vivo, Adriana se voltou para o formato de voz e violão, presente no início da carreira e sempre retomado em shows paralelos às turnês oficiais. “Público” (2000) deu origem a um DVD e centenas de shows pelo Brasil em uma turnê que durou dois anos e que trazia o sucesso “Devolva-me”.

“Cantada” (2002) foi o novo álbum de estúdio e estabeleceu parcerias com músicos da nova geração, como o trio +2 (Moreno Veloso, Domenico Lancellotti e Kassin), Daniel Jobim e as bandas Los Hermanos e Bossacucanova. O clipe de “Pelos Ares” foi gravado na instalação permanente de Helio Oiticica no Museu do Açude, no Rio, com direção de Susana Moraes.

Em 2004, surge o heterônimo infantil Adriana Partimpim, que estreou em disco homônimo e rendeu um show teatral registrado em DVD. Com o projeto recebeu o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum Infantil. Partimpim voltaria a aparecer em outros dois trabalhos de estúdio: “Dois” (2009) e “Tlês” (2012). Ainda no universo infantil, Adriana Calcanhotto assinou as ilustrações de “O Poeta Aprendiz” (2003), de Vinicius de Moraes e Toquinho, e “Melchior, o Mais Melhor” (2011), de Vik Muniz.

Após o sucesso de Partimpim, Adriana fez turnê pela Europa com o show + Ela, ao lado do trio +2 (Moreno Veloso, Domenico Lancellotti e Kassin). Na volta ao Brasil gravou seu sexto álbum de estúdio, “Maré” (2008), o segundo da trilogia marítima. O repertório retomava Caymmi (“Sargaço Mar”) e apresentava parcerias com Arnaldo Antunes, Moreno Veloso e Dé Palmeira. Durante a excursão portuguesa de lançamento do disco escreve “Saga Lusa – O Relato de Uma Viagem”, lançado nesse ano ainda.

Em 2011, produz o seu primeiro disco inteiramente autoral: “O Micróbio do Samba”, cujo título faz alusão a uma expressão do conterrâneo Lupicínio Rodrigues. A safra de composições era contaminada pelo ritmo e rendeu um aclamado show, eternizado em DVD no ano seguinte.

Retoma o formato de voz e violão a convite da Culturgest e estreia em Lisboa o show solo “Olhos de Onda” (2013/2014), que gerou o seu segundo álbum ao vivo, e um DVD. O roteiro apresentava novidades autorais, como “Motivos Reais Banais” em parceria com o poeta Waly Salomão e “E Sendo Amor”, dela própria, além de releituras de hits de Amy Winehouse (“Back to Black”) e Tim Maia (“Me Dê Motivo”).

A convite da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, nos festejos de seus 80 anos, Adriana idealizou um show inédito para festejar o centenário de Lupicínio Rodrigues. Em apresentação única reuniu músicos como Arthur Nestrovski, Cesar Mendes, Cid Campos, Dadi Carvalho, Alberto Continentino e Jessé Sadoc. “Loucura”, lançado em julho de 2015, ganhou no ano seguinte o Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor DVD.

Em dezembro de 2015 faz recital de poesia portuguesa e brasileira na Biblioteca Joanina, em Coimbra, com Arthur Nestrovski como convidado, ocasião em que foi nomeada Embaixadora da Universidade de Coimbra.

Em agosto de 2016 lançou no Rio de Janeiro, com curadoria do poeta Eucanaã Ferraz, seu livro de letras “Pra que é que serve uma canção como essa?”. Letras das canções selecionadas por Eucanaã, que afirma haver “uma escrita Adriana”.

Em setembro de 2016 Maria Bethania grava “Era pra ser”, escrita por Adriana especialmente para a cantora.

De fevereiro a julho de 2017 fez residência artística e deu aulas na Universidade de Coimbra sobre poesia portuguesa e brasileira, trovadores provençais, galegos, a invenção da língua portuguesa e a canção popular do Brasil.

Em 2022, depois de compor e gravar um disco inteiro (“Só” – 2020) confinada em casa com colaboradores em diversas cidades do Brasil, Adriana Calcanhotto está de volta aos palcos com o show voz e violão. Além do Brasil, realizará turnês internacionais na Europa e nos Estados Unidos.

Duração: 80 minutos.
Classificação: 14 anos. Acesso de crianças e adolescentes ao Teatro: desacompanhados dos pais ou responsáveis legais somente maiores de 18 anos. O Alvará de Disciplinamento da 1a Vara da Infância e da Juventude com outra indicação será divulgado na data do recebimento.

O conteúdo e opiniões expressas nos espetáculos e eventos realizados no Teatro Riachuelo Natal não refletem necessariamente a posição do Teatro e dos seus Parceiros e Patrocinadores.

Crianças até 24 meses de idade que ficarem no colo dos pais, não pagam.

“CLASSIFICAÇÃO SUJEITA A ALTERAÇÃO. CONSULTAR ALVARÁ NO SITE DO TEATRO."

Ingressos disponíveis em https://uhuu.com/evento/rn/natal/adriana-calcanhoto-voz-e-violao-10311

Local

Teatro Riachuelo Natal
Av. Bernardo Vieira, 3775 3º piso - Shopping Midway Mall

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